De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima-se que existam ao menos oito mil tipos de dispositivos médicos implantáveis prontos para uso, o que torna a sua regularização um assunto de grande complexidade, com implicações diretas na saúde e segurança dos pacientes. Neste blog, abordaremos alguns conceitos fundamentais sobre dispositivos médicos implantáveis, o impacto que eles geram na sociedade como um todo, a importância e as etapas da sua regulamentação.
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O que você vai ver nesse blog:
Dispositivos Médicos Implantáveis (DMIs) são produtos médicos projetados para serem inseridos total ou parcialmente no corpo humano através de procedimentos cirúrgicos, com a intenção de permanecerem no local por um longo período.
Sua função principal é: auxiliar no diagnóstico, prevenção, tratamento ou compensação de doenças, lesões ou deficiências. Exemplos comuns incluem marca-passos, próteses, stents e válvulas cardíacas.
Sua utilização exige um rigoroso controle e acompanhamento, e para garantir a segurança dos pacientes o rastreamento desses dispositivos é fundamental para alcançar esse objetivo, através dele é possível saber:
Os DMIs revolucionaram a medicina e trouxeram avanços notáveis para a saúde e o bem-estar da sociedade, permitindo que pacientes com condições crônicas ou que passaram por cirurgias tenham uma vida mais ativa e independente, graças a possibilidade de tratamentos menos invasivos e mais eficazes, o que contribui para um aumento na expectativa de vida da população. Espera-se que a longo prazo, que o uso de DMIs possa reduzir os custos com saúde, ao evitar complicações e hospitalizações e também proporcionar aos pacientes uma vida mais produtiva, tanto no trabalho quanto no cotidiano. A demanda por esses dispositivos gera um incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento de novas tecnologias, que impactam na criação de empregos e, consequentemente, na economia de modo positivo.
A regulamentação protege os consumidores, garantindo que tenham acesso a informações precisas sobre os produtos e que possam tomar decisões informadas sobre seu tratamento. As normas regulamentadoras estabelecem critérios rigorosos para o desenvolvimento, fabricação e comercialização de Dispositivos Médicos Implantáveis, visando minimizar riscos de falhas, infecções e outras complicações.
A regulamentação também exige que os fabricantes forneçam informações claras e completas sobre os dispositivos, incluindo instruções de uso, precauções e possíveis efeitos adversos. Agências reguladoras como a ANVISA desempenham um papel fundamental nesse processo, estabelecendo normas, realizando inspeções e tomando medidas para garantir a conformidade dos produtos com a legislação.
As principais etapas envolvidas são:
Obtenção do registro: Com a aprovação final pela ANVISA, o produto recebe o registro oficial que o habilita a ser comercializado no Brasil. A partir deste ponto, o produto pode ser distribuído, garantindo que atenda aos padrões de segurança e qualidade exigidos para uso no mercado.
A Stone Okamont é uma consultoria especializada em assuntos regulatórios, que atua como um parceiro estratégico para as empresas que desejam registrar seus dispositivos médicos implantáveis, oferecendo conhecimento técnico, agilidade e segurança em todo o processo.
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